SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

domingo, 5 de junho de 2011

SOLIDÃO NA VISÃO ESPÍRITA

Aristóteles, filósofo grego, disse:
   "A vida solitária, sem companheiros, é contrária à felicidade do homem, um animal sociável."



               SOLIDÃO VISTA POR CHICO BUARQUE SOLIDÃO NA VISÃO ESPÍRITA



Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear .... isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isto.

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.

SOLIDÃO NA VISÃO ESPÍRITA
Solidão não é dor, não é amor, solidão é um espaço vazio deixado pela felicidade que partiu.
O que se dizer da solidão a dois?
É a falta de dialogo que o tempo trouxe aos desmotivados.
Não existe solidão se há amor, companheirismo e cumplicidade.
E porque se deixa tudo acabar?
Pela ânsia de experimentar o novo o desconhecido?
O cultivado traz tão bons frutos.
O desmotivado desmotiva o companheiro (a) e rui a relação.
A solidão já foi muito cantada, e escrita por grandes poetas.
Mas e quando a solidão é espiritual?
(Talme Cravo)
A angústia provocada pela solidão é o sentimento que muitas pessoas experimentam quando se conscientizam de estarem sós no mundo. É o mal-estar que o ser humano experimenta quando descobre a possibilidade da morte em sua vida, tanto a morte física quanto à morte de cada uma das possibilidades da existência, a morte de cada desejo, de cada vontade, de cada projeto." Em se tratando de um mundo de provas e expiações é necessário compreender que há necessidade de ampliarmos os nossos conhecimentos e sentimentos.
Com os primeiros, valorizaremos cada vez mais a vida espiritual e conseqüentemente a nossa imortalidade. Com os segundos ampliaremos a nossa vida de relação com os nossos semelhantes realçando a nossa caminhada evolutiva, que em conjunção com as duas alçaremos vôo em direção à angelitude.

Entendo assim, que em cumprimento a Lei de Divina, passamos pelas oportunidades reencarnatórias colhendo os frutos da nossa semeadura. E de conformidade com a passagem evangélica que diz: “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo”. Necessário se faz sair da nossa solidão egoísta e atendermos aos reclames dos nossos irmãos que são os nossos instrumentos de trabalho pela divina misericórdia. Aí sim, fazendo a nossa parte poderemos dizer: Adeus solidão.

“O outro é o nosso instrumento de libertação”.
O ser humano necessita do calor afetivo de outrem, mediante cuja conquista amplia o seu campo de emotividade superior, desenvolvendo sentimentos que dormem e são aquecidos pelo relacionamento mútuo, que enseja amadurecimento e amor. Concomitantemente, espraia-se esse desejo de manter contato com s expressões mais variadas da vida, nas quais haurem alegria e renovação de objetivos, por ampliar a capacidade de amar e experimentar novas realizações.
O fluxo da vida humana se manifesta através dos relacionamentos das criaturas uma com as outras, contribuindo para uma melhor e mais eficiente convivência social. Nas expressões mais primárias do comportamento, o instinto gregário aproxima os seres, a fim de os preserva mediante a união de energia que permutam, mesmo que sem darem conta.
O desafio do relacionamento é um gigantesco convite ao amor, a fim de alcançar a plenitude existencial.
A ilusão não buscada gera conflitos que são herança de experiências fracassadas, mal vividas deixadas pelo caminho, por falta de conhecimento e de emoção, que vão adquirindo etapa-a-etapa nos processos dos renascimentos do Espírito.
A ilusão resulta, igualmente, da falta de percepção e densidade de entendimento, que se vai esmaecendo e cedendo lugar a realidade, a medida que são conquistados novos patamares representativos das necessidades do progresso.
Até o momento falamos da Solidão como liberdade do ser, como única forma de nos relacionarmos com a nossa missão quando encarnados, mas não podemos esquecer que após o desencarne, continuamos na mesma condição que nos achávamos quando na veste de carne e por conseqüência, o espírito recém chegado do mundo material, traz as suas virtudes e defeitos, os seus medos e ignorância. Então a Solidão que lhe abalava na matéria continua lhe abalando na espiritualidade.
A longa demora de sua independência é plenamente entendida, pois em seu estágio de evolução, o Homem necessita do convívio com aqueles que ombrearam no passado e que por motivos diversos deixaram questões a serem resolvidas, tais como ofensas, mágoas, injustiças e até mesmo atos de barbáries, que com o advento da reencarnação lhe é facultado a chance de desenvolver o amor por aquele que no passado sofreu a sua ofensa e com isso cumprir com a sua nobre missão

O homem solidário jamais se encontra solitário.
O egoísta, em contrapartida, nunca está solícito, por isto, sempre atormentado.
Possivelmente, o homem que caminha a sós se encontre mais sem solidão, do que outros que, no tumulto, inseguros, estão cercados, mimados, padecendo disputas, todavia sem paz nem fé interior.
A fé no futuro, a luta por conseguir a paz íntima, eis os recursos mais valiosos para vencer-se a solidão, saindo do arcabouço egoísta e ambicioso para a realização edificante onde quer que se esteja.
Fonte de ilusões é o ser humano acreditar que está no controle da vida, vinculando sua felicidade a elementos externos. Esse controle pertence a Deus, numa visão de religiosidade cósmica.
Devemos lembrar que o Pai nunca deixa os filhos desamparados, assim, se te vês presentemente sem laços domésticos, sem amigos certos na paisagem transitória do planeta, é que
Jesus te enviou a pleno mar de experiência, a fim de provares tuas conquistas em supremas lições. a solidão, não mais como um ser claudicante e parcial, não mais com o medo da dúvida, mas com a certeza da plenitude da essência para finalmente cumprir a sua missão.
A mãe natureza é sábia quando determinou que cada ser vivo precisa de uma parte de sua vida para ficar só, constatado quando temos sono e temos que dormir para nos refazermos.
Quando estamos nos recolhemos em prece estamos experimentamos momentos de solidão.

Quando estamos concentrados lendo estamos sós.
Quando estamos trabalhando compenetradamente, estamos sós.
Em nenhum dos estados acima experimentamos a sensação de desconforto, pois em nenhum destes sentimos culpa, mas se as pessoas não se aproximam de nós, se as pessoas se aproximam e nós não aceitamos, se a vida nos impõe um isolamento geográfico ou um isolamento físico, aí sim a nossa culpa é despertada através de um grande sentimento de desconforto e por diversas vezes, cedemos a esta culpa, se isolando, pois não temos coragem de enfrentar as nossas debilidades e nos escondemos de nós mesmos, desempenhando o papel de coadjuvante em nossa própria estória, cedendo cada vez mais àqueles que se esforçam para que não vençamos, deixando de fazer valer o motivo para que viemos neste mundo como uma alma vivente.
                                  Fonte: Walter Araújo Machado











































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