SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O DESPERTAR DO ESPÍRITO



O espírito não nasce, não cresce, nem morre. Ele "desperta" 

gradativamente, do seu invólucro fetal encaixado no ventre 

materno, até alcançar a sua configuração primitiva antes de 

mergulhar na carne. Cada existência humana é apenas uma 

nova manifestação do espírito através do corpo físico tangível 

na matéria. A criança não deve ser estimulada nem louvada 

nas suas irascibilidades e reações censuráveis; o seu espírito 



só domina mais cedo os seus instintos primários, caso 



também receba a ajuda eficiente e enérgica dos pais isentos 



de qualquer sentimentalismo, sem confundirem o mau 



instinto do descendente à conta de "precocidade". Embora 



sem os extremos de crueldade e despotismo, os pais não 



devem afrouxar a sua autoridade, evitando de louvar e 

estimular as ações indisciplinadas e rebeldes dos filhos. Os 

filhos devem ser criados com amor, mas sem a imprudência 

de deixá-los agir livremente, só porque são "engraçadinhos" 

ou amuam-se por qualquer coisa. A fim de formar-lhes um 

caráter nitidamente estóico e leal, os pais devem fortificá-los 

desde a primeira infância, para solucionarem as suas culpas, 

sem o culto demasiado da personalidade humana. É algo 

perigoso quando, para os pais sentimentalistas, o seu pupilo 

sempre tem razão; enquanto que é mau e condenável o filho 

do vizinho. As contrariedades da infância caldeiam e 

fortificam o temperamento da criança para mais tarde 

enfrentar as desventuras da vida humana, pois, quando 

excessivamente apoiada e mimada, em todas as suas manhas 

e indisciplinas, os jovens viverão em conflito nas suas 

relações com a sociedade e atuações no mundo. Quem não 

aprende a dominar os seus instintos primários na infância, 

bem mais difícil ser-lhe-á na fase adulta.

Ramatís

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